Maringá tem grande potencial de geração de energia solar

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A Companhia Paranaense de Energia (Copel) lançou na terça-feira, 6, o Mapa Solar com informações sobre a incidência de raios solares no Paraná e provê dados importantes para a geração de energia a partir do sol. Disponível na internet, https://solar.copel.com/solar/, a ferramenta permite verificar a radiação em todas as regiões, em qualquer período do ano. Maringá está entre as cidades com maior incidência de radiação solar do Estado, o que significa grande potencial de geração de energia.

O mapa foi criado para orientar e incentivar a população ao uso de produção de energia limpa, por meio de placas fotovoltaicas. Hoje, a cidade conta com 239 unidades consumidoras (imóveis) entre 187.099 – somente 0,13% das casas e comércios marigaenses contam a tecnologia natural. “O mapa permite à Copel identificar os focos potenciais de negócios em geração fotovoltaica e ajuda o consumidor a definir as informações preliminares para a viabilidade da instalação de um sistema como este”, enfatiza o presidente da Copel, Jonel Iurk.

De acordo com o Departamento de Comunicação da empresa, o projeto é resultado de um investimento de R$ 550 mil e nove meses de trabalho, junto com o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), “em uma iniciativa de geração de energia limpa e renovável, que reafirma o compromisso da empresa com a sustentabilidade”, destaca.

Jonel Iurk afirma que “é um caminho sem volta”, uma modalidade de geração que tem crescido no Brasil. A geração de energia fotovoltaica no país já chegou a 1 gigawatt de potência, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). “Nós vamos ao encontro da demanda e disponibilizamos uma ferramenta que vai funcionar como fomento aos micro e minigeradores de energia”, explicou o diretor de Desenvolvimento de Negócios, José Marques Filho. O sistema beneficia a empresa e o consumidor.

De acordo com Emerson Luiz do Nascimento, engenheiro eletricista da Copel, a medida funciona como compensação de energia e reduz os valores das faturas mensais. “Em resumo, a unidade consumidora aciona a Copel, adquire os equipamentos com alguma empresa, e depois a Companhia libera o uso com compensação. A residência que tem um consumo de energia igual a que o dispositivo solar produz, paga uma fatura mínima”, explica.

Quando ela produz mais do que consome, a energia produzida no imóvel vai para a rede de distribuição geral, e isso gera um crédito para o consumidor. O boleto nunca virá zerado, mas os valores podem ser reduzidos. Mais informações na própria Companhia, pelo telefone: 0800 51 00 116.