Rio Grande do Sul triplica uso de energia solar em residências, comércios e indústrias – MICRO SOLAR ENERGY
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Rio Grande do Sul triplica uso de energia solar em residências, comércios e indústrias

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O uso de energia solar no Rio Grande do Sul tem aumentado ano a ano. Somente em 2018, o número de consumidores com sistemas fotovoltaicos triplicou em comparação com o ano anterior. O Estado conta atualmente com 8.479 unidades consumidoras com geração distribuída, segundo dados atualizados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Desta forma, o Rio Grande do Sul ocupa a terceira posição no ranking nacional dos estados com maior volume de sistemas em operação em residências, comércios e indústrias.

Os primeiros lugares são ocupados por Minas Gerais (12.464) e São Paulo (10.728). Entretanto, quando se considera a potência instalada nas usinas, o território gaúcho passa São Paulo, ficando em segundo lugar. No ranking municipal, o destaque fica por conta da cidade de Santa Cruz do Sul, que está em 7º lugar no País em potência para geração de energia solar.

A redução no custo do equipamento e na mão de obra para a instalação, bem como os constantes reajustes nas tarifas de energia elétrica, são alguns dos fatores que contribuíram para o aumento da instalação de geradores solares na região.

Outro fator de sucesso são os financiamentos mais acessíveis para instalar os sistemas de geração de energia solar, possibilitando com que o cliente pague a parcela do empréstimo com o que economiza na conta de luz do mês.

Apesar dos números positivos, este crescimento deve enfrentar algumas mudanças. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu uma consulta pública para discutir alterações nas regras da mini e microgeração de energia solar.

Atualmente, o consumidor tem 60 meses para usar a energia solar excedente que produz e pode compensar, inclusive, na conta de luz de outro imóvel em seu nome. A proposta da Aneel prevê a manutenção do modelo atual até que a geração atinja determinado patamar nas áreas de concessão, reduzindo depois a compensação. De todo modo, diretores da agência reguladora têm afirmado que qualquer mudança na regra valerá somente para as novas conexões.