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Não é só mudança climática

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https://www.dgabc.com.br/Noticia/2942174/nao-e-so-mudanca-climatica

Artigo

Novo relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) destaca crescimento da fome no mundo com a estimativa de 820 milhões de pessoas nessa condição, o que significa que regredimos em todos os avanços que haviam sido registrados de 2010 em diante. Em 2014 o mundo tinha 8,9% da população em situação de severa insegurança alimentar. O resultado de 2017 foi de 10,2%. No Brasil, passamos de 4,6% da população com desnutrição em 2004, para 2,5% em 2017. Além disso, temos 22,3% da população adulta obesa, sendo que esse número vem crescendo, pois em 2012 tínhamos 19,9%. Vários outros países também registram a coexistência de problemas díspares como sobrepeso e desnutrição, obesidade e insegurança alimentar.

Contudo, em 2017 o Brasil registrou supersafra, com 238 milhões de toneladas produzidas e aumento em 13% nas vendas de produtos agrícolas para o Exterior. Com esses resultados, convém refletirmos se o aumento da fome, ao menos no Brasil, está relacionado com as mudanças climáticas ou se estamos sendo cada vez mais incompetentes na distribuição, comercialização e consumo dos produtos alimentícios. Podemos atribuir toda a responsabilidade às mudanças climáticas ou também devemos discutir a falta de gestão das empresas, do poder público e da sociedade? Digo isso em razão dos números do desperdício. Todos os anos, de acordo com a FAO, cerca de 30% de todos os alimentos que são produzidos no mundo são perdidos ou desperdiçados. Isso representa, aproximadamente, 1,3 bilhão de toneladas de comida que vai para o lixo.

As perdas ocorrem em todos os elos da cadeia produtiva. No campo e durante os transportes, a precariedade logística danifica frutas, legumes e verduras que poderiam ser consumidos se estivessem acondicionados corretamente e protegidos de chuva e sol excessivos. Nos pontos de venda, a falta de cuidado no manuseio e o hábito do consumidor de apertar os alimentos para escolher os melhores também causam desperdício. Por fim, falamos do desperdício que ocorre nos restaurantes e também em nossas casas. Quantos de nós já jogamos no lixo alimentos que estragaram por não terem sido consumidos no prazo correto? E quantas vezes deixamos comida no prato?

Não se trata de minimizar a interferência das mudanças climáticas. Mas esse texto é convite à reflexão para todas as empresas que atuam nos diversos elos da cadeia produtiva alimentícia no Brasil, pois há grande espaço para melhoria nas operações e manuseio dos alimentos. A nos, consumidores, mais responsabilidade com o que temos a felicidade de comprar e a incapacidade de consumir.

Gleriani Ferreira é professora doutora especialista em rastreabilidade de cadeias produtivas.

Palavra do leitor

Obrigado!

Dia 22, pela manhã, levei familiar à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Baeta Neves, em São Bernardo. Agradeço à doutora Tatiana Borges, às equipes de enfermagem, recepção e da farmácia pelo atendimento humano e carinhoso.

Maria Aparecida Chitto dos Reis

São Bernardo

Piscina

Pela segunda vez o presidente do Corinthians FC, de Santo André, convoca associados a fim de fechar definitivamente o conjunto aquático do clube e transformar o local em mais um espaço para prática de futebol. Sem pensar nos associados e familiares que fazem uso das piscinas no verão. Convoco todos os associados a comparecer nesta reunião marcada para o dia 28, às 19h30, para deliberar contra o fechamento. Depois de dilapidar parte do patrimônio do clube, vendendo para terceiro o espaço que abrigava os campos de bocha e

Edvaldo Canus

Santo André

Honestidade

Políticos probos e corruptos são eleitos por eleitores probos e corruptos. Minha afirmação é confirmada em duas reportagens que denunciam furto de energia elétrica em dois estabelecimentos hoteleiros são-bernardenses (Setecidades, dias 7 e 22). Sugiro que este prestigioso Diário investigue e publique reportagens que deixem patente o furto de sinal de TV por assinatura, da tentativa de sonegação ao Fisco, de oferecer propina aos homens da lei para não ser multado, do estacionamento em vagas de deficientes e idosos (já houve reportagens) e de não informar ao setor de cadastro – das cidades – o aumento de área construída.

João Paulo de Oliveira

Diadema

Lei do retorno

Chega a ser curiosa a irritação do candidato Geraldo Alckmin em relação à sua modesta colocação à corrida presidencial, conforme últimas pesquisas. Ele deveria saber que professores e funcionários públicos também votam. E o que ele fez pela classe? Nada, em nenhum de seus mais de três mandatos. Servidores desvalorizados e ignorados, sem reposição das perdas salariais anuais, auxílio-alimentação com valor vergonhoso de R$ 12 (isso porque até o início do ano era R$ 8), superlotação em salas de aula, condição de trabalho sub-humanas. É, senhor ex-governador, esses votos fazem falta, não é mesmo? Pelo que se comenta, nenhum servidor público ou integrante familiar tem o menor interesse em acreditar no senhor. Isso sem mencionar as obras do Metrô, que não saíram do papel, e os reajustes abusivos nas tarifas. Por acaso vossa senhoria explica no programa eleitoral o motivo de reajustar o próprio salário todos os anos? Então, a população mais esclarecida teme que a forma de o senhor governar São Paulo se estenda por todo o País. Não aproveitou a chance que teve, decepcionou trabalhadores e população e espera ser eleito? Seus erros lhe custarão caro, ex-governador.

Gilvan Primon Gonçalves

Santo André

Manifesto

Intelectuais e outros que assinaram o ‘Pela democracia e pelo Brasil’ poderiam ser levados a sério se não apontassem apenas o líder nas pesquisas, Bolsonaro, mas também Haddad. cujo chefe preso várias vezes já se manifestou em ‘regular’ e controlar a imprensa e, portanto, acabar com a democracia e outras falácias. Se estivessem mesmo a fim de defender o Brasil fariam manifesto de apoio ao mais preparado para governar o Brasil, Geraldo Alckmin, e que com certeza não acabaria com a nossa democracia. No mais é mi-mi-mi!

Tânia Tavares

Capital

Vaca de presépio

Vaquinha de presépio é expressão utilizada para definir pessoas que não têm opinião, que estão ali apenas para atender aos interesses de outros, que atuam apenas sob o comando de alguém que consideram seu líder. A política brasileira é prato cheio para identificarmos esse tipo de gente que, ao invés de direcionar seu voto a candidato que possua passado ilibado, que tenha programa de governo exequível e que o coloque a serviço da Nação, prefere agir como capacho, votando como ordenam seus líderes. Esse tipo de gente precisa acordar para a realidade. Precisa entender que é ela que define o futuro do País, que não existem super-heróis nem salvadores da Pátria. Dia 7, meu caro leitor, será excelente data para você optar em tomar as rédeas de sua vida em suas mãos, ou continuar a ser uma vaquinha de presépio. A escolha é só sua.